Queria dizer por meio dessas palavras,
Talvez meio erradas ou mal empregadas,
Pedindo toda paciência e vosso perdão
Sendo eu nada mais que um tosco escrivão,
Pois talvez eu não saiba falar tão bonito,
Talvez meu sussurro saia mais como um grito
Ou quem sabe um clamor incerto e errado
Que tenta ser belo, mas sai desafinado
E dá de poeta, nem saber rimar
Se esquece das métricas, nem sabe contar
Dizer uns segredos que vi pelo mundo
Mas são proibidas palavras de um vagabundo
E mesmo assim, em poesia rimado
O grito é preso e o julgam culpado
Agora marcado perdeu-se escondido
Chorando desgraças do lamento perdido
E apenas atrás dessas marcas do tempo
Nesses olhos sem endereço e sem documento,
É que podem encontrá-lo apertado e aflito,
O sussurro, o clamor, o segredo, meu grito.
"Há o direito ao grito. Então eu grito" Clarice Lispector
ahhh, mari... que lindo... vou ler o restante do blog, mas pode saber: serei visita constante agora! beijos, beijos
ResponderExcluirmeus blogs:
http://primeirafonte.blogspot.com
http://maonakumbuka.blogspot.com
Eba! Será uma honra ter suas visitas por aqui ;)
ResponderExcluirCaramba... Parece que deu trabalho escrever isso, mas também parece que você não fez muito esforço.
ResponderExcluirNão sei se entendi bem, mas parece um poema sobre coisas engasgadas, que precisamos soltar (?)